ANÁLISE INTERNA
Atributos que podem ser controlados pela organização, podem ser potencializados ou corrigidos e estão vinculados a elementos essenciais para um bom desempenho.
FORÇAS
Forças são fenômenos ou condições internas capazes de auxiliar, por longo tempo, a execução da estratégia (vantagens internas).
1. Comprometimento da maioria dos servidores com as unidades e com os processos de trabalho.
2. A motivação, a resiliência e a capacidade de adaptação da maioria de magistrados, servidores, estagiários e terceirizados deste Tribunal.
3. Corpo funcional qualificado.
4. A maioria dos gestores é comprometida.
5. A maioria dos gestores é capacitada.
6. Gestores acessíveis.
7. Ampla acessibilidade do corpo funcional à alta administração e aos Comitês.
8. Bom relacionamento interpessoal.
9. Bom relacionamento entre Unidades, o que permite a disseminação de boas práticas e a prevenção de problemas.
10. Bom ambiente de trabalho.
11. Boas condições físicas de trabalho na maioria dos prédios do TRT-10.
12. Equipamentos e sistemas adequados.
13. Ações de capacitação realizadas para a melhoria do trabalho.
14. Busca permanente pela uniformização dos procedimentos e dos fluxos de trabalho.
15. Priorização da atividade fim.
16. Sistemas informatizados de alta qualidade e performance.
17. Disponibilização dos serviços no site do Tribunal que auxiliam na atividade fim.
18. Processo trabalhista é legalmente mais célere.
19. Consolidação, através dos CEJUSCs, dos métodos consensuais de solução de conflitos.
20. Envolvimento do Pleno nas questões administrativas (confere força política para as decisões da Administração, dando sentido de colegialidade).
21. Planejamento estratégico instituído.
22. Código de ética instituído.
23. Algumas práticas de governança já estão sendo alavancadas, como pode ser visto na evolução dos questionários Igov.
24. Já há muitos processos de trabalho tacitamente organizados.
25. Comitês já instituídos, que contam com a participação de juízes e servidores, cujas decisões resultam em maior transparência e transversalidade.
26. Excelência na gestão orçamentária.
27. Transparência nas definições orçamentárias, em função dos debates públicos nos Comitês Orçamentários de 1º e 2º Graus.
28. Consolidação e avanço da responsabilidade socioambiental com ampliação de ações direcionadas à logística sustentável e à logística reversa.
29. Melhoria no processo de fiscalização contratual.
30. Utilização do Sistema SEI, fácil de usar e de aprender.
31. Existência de Política de Segurança da Informação com ações de conscientização.
32. Maturidade na organização de processos, na governança e na gestão da área de TIC serve de benchmarking para as demais áreas.
33. Efetiva participação dos Comitês e Comissão de TIC do Tribunal nas definições estratégicas de TIC.
34. Estabilidade dos sistemas disponibilizados pelo Tribunal.
35. Avanços no planejamento de aquisições e contratações.
FRAQUEZAS
Fraquezas são situações, fenômenos ou condições internas que podem dificultar a execução da estratégia (desvantagens internas).
- Redução do quantitativo de magistrados e servidores.
- Impossibilidade de reposição de força de trabalho.
- Aumento do adoecimento de magistrados e servidores, elevando o absenteísmo.
- Desconhecimento do dimensionamento da força de trabalho após a implantação do Pje.
- Dificuldades na adoção de práticas modernas de gestão de pessoas e de processos pelas unidades.
- Dificuldades de definir prioridades para melhorar os indicadores institucionais.
- Limitações para concluir os processos de execução na forma e/ou no prazo desejado pelos detentores dos créditos trabalhistas.
- Ausência de procedimentos de gestão padrão nas unidades judiciárias.
- Dados estatísticos equivocados por erros de lançamento nos sistemas ao longo de décadas (levam a dificuldades na gestão).
- Área administrativa desvalorizada em suas demandas e necessidades.
- Falta de aparelhamento das unidades de gestão e de controle do TRT para que trabalhem dentro do paradigma da Governança Pública integrada e participativa.
- Baixa Visão Sistêmica institucional.
- Baixo comprometimento das pessoas com a estratégia.
- Falta de adesão de servidores e magistrados a pesquisas institucionais.
- Descontinuidade das políticas, projetos e prioridades do Tribunal, a cada 2 anos, em razão da mudança de Gestão.
- Número excessivo de comitês e comissões temáticas.
- Dificuldade em implementar exigências dos Conselhos Superiores e TCU.
- Demora na implantação efetiva da gestão de riscos.
- Falta de comprometimento de alguns servidores/gestores.
- Obsolescência de alguns processos de trabalho.
- A falta de delimitação clara de parte das atribuições das unidades administrativas.
- A grande dependência das definições do CSJT para impulsionar ações.
- Ausência de cultura de planejamento efetivo para compor o plano plurianual (PPA) institucional para 5 anos.
- Pouca integração entre as esferas de planejamento institucional.
- Dificuldade das unidades requisitantes/responsáveis em elaborar o estudo preliminar (escolha da solução) de aquisições e contratações.
- Elevado número de edifícios para administrar.
- Precariedade das instalações elétricas e hidráulicas do Ed. Sede do TRT 10.
- Estrutura de pessoal de TIC aquém do mínimo definido pela Resolução CNJ n.º 211/2015 - ENTIC-Jud, com defasagem de 60,40% no quadro de servidores, o que dificulta a automação de atividades e a atualização dos sistemas disponíveis.
- Falta de pessoal especializado para atuar em áreas específicas.
- Descentralização da elaboração de normativos leva a deficiências de conteúdo, de padronização e ao uso inadequado da técnica legislativa.
- Conflitos internos desnecessários, advindos da implantação da Resolução CNJ nº 219/2016.
- Baixo nível de motivação de servidores e de magistrados.
- Dificuldades para discutir, gerar consenso e aprovar Política de Gestão de Pessoas.
- Ausência de indicadores de desempenho de gestão de pessoas (impacto, resultado).
- Perda do conhecimento acumulado com as aposentadorias.
- Ausência de compreensão pelos gestores do seu papel de “gestor de pessoas”.
- Ferramenta de pesquisa de jurisprudência deficitária e desatualizada.
- Desrespeito pelos gestores do Direito de Desconexão do Trabalho dos servidores
- Redução das itinerâncias, em razão de cortes orçamentários.
- Falta de médico do trabalho em um tribunal do trabalho.
- Ausência de valorização de novos talentos do quadro de servidores
- Deficiência de um banco de precedentes com vistas a evitar reanálise do mesmo tema.
- Má distribuição da carga de trabalho entre os servidores.
- Excesso de flexibilização quanto ao horário de trabalho e seu controle.
- A deficiência no quantitativo de servidores de TIC causa dificuldades para a participação em treinamentos de longa duração voltados às novas tecnologias exigidas pelos órgãos superiores.
- Ausência de cultura, políticas e práticas de responsabilidade sócio ambiental.
ANÁLISE EXTERNA
Envolve atributos que não podem ser controlados pela organização e estão localizados no micro e no macroambientes, podem ser aproveitados ou exigir uma atuação preventiva.
OPORTUNIDADES
Fatores externos, atuais ou potenciais, que podem estimular positivamente a estratégia.
- O contexto sociopolítico vem demonstrando a importância e a necessidade social da Justiça do Trabalho para o País, recuperando a imagem da instituição perante a
- A redução de casos novos oportuniza a melhoria de resultados e de processos de
- A ampliação dos métodos consensuais de solução de conflitos, com o fortalecimento dos
- Surgimento de novas ferramentas que favorecem a Execução Judicial.
- O bom relacionamento entre os Regionais trabalhistas favorece o intercâmbio de ideias, sistemas e soluções de gestão.
- Parcerias e acordos de cooperação com outras entidades inclusive para melhoria da eficiência da atividade jurisdicional com a intensificação da utilização das regras de cooperação trazidas pelo novo CPC e das resoluções do CNJ.
- Exigências do TCU e dos Conselhos Superiores quanto ao alcance efetivo de resultados impulsiona o desenvolvimento da gestão.
- A imposição de novas ações e projetos pelos Conselhos Superiores e pela Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho alavanca o saneamento de problemas internos e o desenvolvimento de novas ferramentas de solução de
- A difusão de metodologias e técnicas de governança e gestão na área pública oportuniza a melhoria na qualidade dos serviços prestados (ex. modelagem de processos, mapeamento de riscos e a gestão do conhecimento).
- Agenda 2030, a qual trata de objetivos de desenvolvimento sustentável para o
- A possibilidade de se realizar gestões junto aos órgãos competentes a fim de sensibilizar a necessidade de liberação, na íntegra, dos recursos financeiros arrecadados vinculados à fonte 181 (remuneração do depósito judicial), o que poderá amenizar as dificuldades enfrentadas pela Justiça do
- Aprimoramento das rotinas de trabalho de orçamento com a utilização de novos sistemas disponíveis.
- Aperfeiçoamento e ampliação do
- Liberação dos recursos de convênios.
- Compras compartilhadas com outros órgãos.
- Adesões a Atas de Registro de Preços de outros órgãos.
- Novas soluções para problemas via terceirização e serviços inovadores que surgem no
- Alterações na legislação sobre aquisições e contratações.
- Mobilização para buscar aprovar projeto de lei já existente (Projeto de Lei º 7.927/2014), que prevê a criação de 45 cargos de Analista Judiciário – Especialidade TI.
- Compartilhamento de tecnologias e unificação de sistemas da Justiça do
- Priorização do investimento em Tecnologia da Informação, com o objetivo de suprir a carência de mão de obra de forma
- Surgimento de novas tecnologias aplicáveis à Justiça do
- Implantação de sistemas informatizados integrados
- Implantação do manual de identidade visual da Justiça do Trabalho (fortalecimento da imagem).
- Igov Pessoas como instrumento de impulsionamento da gestão de
- Ampliação do teletrabalho e utilização da tecnologia para ampliar o atendimento remoto ao público externo
- Utilização maciça das ferramentas da internet para educar trabalhadores e empresários acerca dos direitos e deveres nas relações de
AMEAÇAS
Fatores externos, atuais ou potenciais, que podem comprometer/impactar negativamente a estratégia.
- Extinção da Justiça do Trabalho, considerado o atual cenário econômico desfavorável e as reformas na legislação
- Esvaziamento das competências da Justiça do
- Enfraquecimento institucional em virtude das ameaças à própria existência do ramo especializado da Justiça.
- Redução da demanda processual por causa da reforma
- Permanente ameaça de contingenciamento de recursos orçamentários com aptidão para interromper projetos, contratos em curso e o funcionamento regular do órgão.
- Restrição orçamentária para ações de capacitação e aperfeiçoamento.
- Perda de motivação e de comprometimento por parte dos servidores, possivelmente devido à política de desvalorização do serviço público e dos salários.
- Atual política restritiva de reposição de pessoal.
- Queda do efetivo de servidores e de magistrados nos próximos
- Redução de quadro de estagiários.
- Interrupção de projetos em virtude da instabilidade regulamentar dos conselhos e órgãos de controle, resultando na perda de esforços e recursos, tempo e desestímulo.
- Excesso de normas e exigências
- Impossibilidade de aquisição de novas
- Excesso de versões do sistema PJe e satélites.
- Não aprovação do Projeto de Lei º 7.927/2014, que prevê a criação de 45 cargos de Analista Judiciário - Especialidade TI para o TRT 10.
- Ausência de priorização para evolução dos sistemas integrados nacionais (administrativos) utilizados pelos
- Mau uso do exercício do direito de acesso à informação pelos públicos interno e externo.